quinta-feira, 10 de maio de 2007

Ubuntu e Firefox Mobile: O que esperar dessa dupla.

No final de abril foi anunciada a iniciativa "Gnome Mobile & Embedded Initiative" (GMAE) na "Embedded Linux Conference", contando com apoio das empresas Intel e Nokia, visando aumentar a utilização e desenvolvimento de software open source em aparelhos móveis e embarcados.

Essa semana foi anunciada a parceria da Intel com a Canonical para o desenvolvimento do "Ubuntu Mobile and Embedded" uma versão móvel do Ubuntu para ser utilizada com uma nova linha de processadores de baixo consumo da Intel, que permitirão navegação completa na Internet em dispositivos móveis.

Por fim, a fundação Mozilla anunciou que está desenvolvendo uma versão mobile do seu navegador de Internet Firefox.

Bem vamos fazer um breve resumo e análise desses anúncios: O ambiente desktop Gnome, que prima pela simplicidade e facilidade de uso, terá uma versão móvel; o Ubuntu - que utiliza o Gnome - idem; a Intel está colaborando nessas duas iniciativas; o navegador que mais cresce no mercado desktop, entrará na arena de navegadores para dispositivos móveis.

O que esperar?
  1. As vendas de celulares, smartphones, palms e outros dispositivos móveis com acesso a Internet estão crescendo a um ritmo constante.
  2. O uso de software livre nesses dispositivos tem como vantagens o constante desenvolvimento por parte da comunidade, o menor custo e maior flexibilização e, principalmente, customização.
  3. Quem vai sair ganhando serão os usuários que terão mais uma opção de escolha, além dos sistemas proprietários Symbian, Windows Mobile e, futuramente, o MacOSX "Mobile" do iPhone.
  4. A ARM, atual líder de processadores para dispositivos portáteis, terá que baixar seus preços e melhorar sua tecnologia, afinal a Intel não está para brincadeira nesse mercado. Quem vai ganhar com a queda de preços, novamente, será o consumidor.
  5. Teremos um navegador poderoso e expansível, em versão de "mão", assim como temos no nosso desktop.
Como entusiasta do software livre fiquei muito contente com essas iniciativas, principalmente por acreditar, que no futuro, muito de nosso trabalho e entreterimento estarão ligados (não dependentes) a dispositivos móveis.

E você o que espera?

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